sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

CAMINHADA ATÉ JOAQUIM EGÍDIO.


Domingo, dia 26 de agosto de 2007.
Tomei café. A mochila já estava pronta com as coisas que eu iria levar.
Saí de casa às 6h50, horário que eles pediram para estar em frente ao Ginásio de Esportes, local de encontro. Fui andando acelerado e não chegava nunca. Comecei então a correr por alguns pedaços e por outros eu andava bem depressa. Cheguei na av. Visconde de Indaiatuba e não vi nenhum ônibus, achei que havia me confundido com o endereço de encontro, mas não, o ônibus estava na lateral do Ginásio. Ainda bem, pois eu estava acabada de tanto correr.
Entrei no ônibus e partimos rumo a Joaquim Egídio.
Chegamos lá às 8h, fizemos alongamento e iniciamos a caminhada.
O lugar é simplesmente maravilhoso!
O dia estava ensolarado porém as árvores altas nos protegiam.
Somos 68 caminhantes.

A estrada leva este nome. As subidas são muito íngremes e teve vez que achei que não aguentaria.
Depois de 4 km fizemos a primeira parada.
Ingerimos potássio e água, afinal o pó era muito e o esforço imenso.
Neste ponto já havíamos subido uns quinhentos metros e andado 8 km.
A paisagem é muito bonita, muito montanhosa com várias matizes de verde.
Aqui estávamos a mais de 900 mts de altura e tínhamos andado mais de 12 km.



Que visual belíssimo!!!
Neste ponto, já havíamos andado 15 km, estávamos perto do destino
Logo a seguir tem um restaurante onde entramos para comprar água. Fomos informados de que lá eles fazem um bacalhau ao fogão a lenha e uma picanha ao molho de jabuticaba, que pelo aroma, é irresistível. Com certeza, vale registrar para não esquecer.
Eu gostaria muito de morar num lugar assim.
De manhã eu levantaria ao som de passarinhos, daria milho para as galinhas, faria um agrado no cachorro, faria uma meditação absorvendo os raios do nascer do Sol para me inspirar e iria escrever.
Esta é a entrada daquele lugar acima. No caminho encontramos muitos ipês coloridos.
Uma beleza!
E chegamos ao nosso destino.
Andamos ao todo 17 km
Foi uma experiência maravilhosa que espero repetir muitas vezes.
No dia seguinte, pensei que iria amanhecer moída, mas muito pelo contrário, amanheci em forma.
:)

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Assim é a Ilha de Malta em 2011




A ilha de Malta é a maior das cinco ilhas que constituem o arquipélago que conforma a República de Malta. Está localizada no meio do mar Mediterraneo, ao sul da Itália e ao norte da África
No decorrer de sua turbulenta história, desempenhou um papel importante nas lutas pelo domínio do Mediterrâneo e nas relações entre as culturas europeia, norte-africana e do Oriente Médio. [W]

Malta tem clima muito agradável e seus habitantes são muito hospitaleiros. Em Malta falam-se dois idiomas oficiais: o Inglês britânico e o Maltês (muito difícil de se entender pois é uma mistura de italiano com árabe, imagine só o sotaque!).
Conheça o mapa de Malta.
As ilhas habitadas são Malta, Comino e Gozo. As outras ilhas não são habitadas: Cominoto, Delimara, Filfla, Ilha de São Paulo e Ilha Manoel.
Malta fica a 93 km da Sicilia – sul da Itália e 288 km a nordeste da Tunísia (África)


Valletta, a capital, ao fundo. Estávamos em Sliema que é uma cidade localizada na costa nordeste de Malta.

Foto tirada de Malta pegando a capital Valletta ao fundo. Visão encantadora!

Em Malta encontramos mais barcos do que carro. Falando em carro aqui eles também adotam a mão inglesa, inclusive a direção é do lado direito.


Esta foto eu tirei assim que eu e minha filha caçula (com a carinha exausta) chegamos a Malta após 14 horas de voo e mais 8 de aeroporto. Já a filha mais velha que já estava em Malta está super descansada :)
O trânsito é uma loucura. Buzinam a todo o momento, se xingam, porém se você colocar o pé na rua os carros param para você atravessar.

Este é o alojamento que a minha filha mais velha ficou por três meses enquanto se aperfeiçoava no inglês. Aqui também moravam estudantes vindos de diferentes lugares do mundo. Uma verdadeira mistura cultural.

Uma recordação do lado direito da rua tirada de frente do alojamento
E aqui o lado esquerdo da rua visto de frente do alojamento. Uma foto para recordação.

Uma curiosidade: todas as janelas das construções de Malta que são muito semelhantes tem esta janela fechada neste mesmo formato só mudando a cor de uma casa para outra.
Outra curiosidade é que todas as casas tem nome (veja a placa do lado direito). Os malteses dizem que as casas têm que ser personalizada, portanto deve apontar o nome da pessoa mais importante que lá vive.

Malta é meio monocromática uma vez que suas construções são claras, feitas com as pedras existentes no solo local, contrastando com o azul do mar Mediterrâneo.

Mão inglesa, aproveitei para trabalhar o meu outro lado do cérebro.
Muitas cidades em Malta são muradas em razão da sua história. Malta foi habitada cerca de 5200 a.C. por uma civilização pré-histórica antes da chegada dos fenícios que batizaram a ilha principal de Malat que significa refúgio seguro.








Em 1000 a. C as ilhas eram habitadas por fenícios e em 736 a. C foram ocupadas pelos gregos e depois passaram a ser dominadas por cartagineses e em 218 a. C por romanos, foi quando recebeu o nome de Melita.Veja a influência na arquitetura abaixo.

Côrte de Malta

Segundo o que relata o livro dos "Atos dos Apóstolos" no ano 6 d.C. São Paulo naufragou e chegou à costa da Ilha de Malta. São Paulo promoveu a conversão dos habitantes malteses para o Cristianismo o qual permanecem até os dias de hoje.



Aos domingos há uma feira a céu aberto onde são vendidos sapatos, roupas, comidas e muito mais.

Vista privilegiada
Uma das barracas na feira a céu aberto.



Saindo de St. Julian's onde ficam o Club Class e o alojamento e indo para Gozo margeando o mediterrâneo. Veja a cor do mar!
Em Malta as cidades mais parecem bairros sendo que algumas podem ser visitadas caminhando como St. Julian's, Sliema e Gziera. Em St. Julian's a noite é muito animada uma vez que os estudantes que lá estão se reunem em restaurantes e bares super aconchegantes. Também há muitas discotecas e ambientes onde os jovens se reunem para se divertir.
Paceville é onde estas atrações acontecem. É uma área de lazer a céu aberto onde diferentes atrações acontecem sendo considerada como a capital da vida noturna de Malta.

Há ambientes preparados para que os jovens se encontrem, conversem e até fumem narguile como o ambiente abaixo.



No caminho encontramos várias torres e muralhas que são a memória dos confrontos ocorridos na Segunda Guerra Mundial
Malta foi desde sempre um espaço de convergência de várias civilizações, com uma história milenar. Habitado desde cerca de 5200 a.C., o país foi palco de uma importante civilização pré-histórica anterior à chegada dos fenícios, que deram à ilha principal o nome de Malat , que significa “porto seguro”. Durante alguns séculos, as ilhas foram sede da Ordem dos Cavaleiros de São João do Hospital, tendo depois feito parte do Império Britânico. Malta tornou-se independente em 1964. (Fonte: http://twurl.nl/5uq80v)

A caminho do porto para ir para Gozo

Assim é o tipo de terreno em Malta
Há muita pedra, por isso as construções são de pedra e os muros também.
Chegamos no Ferry Terminal Mgarr para Gozo

Porta de entrada do Gozo Chanel Line

Ferry Terminal Mgarr
Dentro do Ferry indo da Ilha de Malta para a Ilha de Gozo

A caminho de Gozo apreciando a beleza do Mar Mediterrâneo



Estamos nos aproximando da ilha de Gozo



Chegando à Ilha de Gozo
Vista da cidade de Gozo através do Ferry Terminal

As meninas com a Ilha de Gozo ao fundo
Templo São João Batista

Veja a topografia da Ilha de Gozo com o Mediterrâneo ao fundo

Ilha de Gozo a caminho da Janela Azul

"A janela azul" é uma formação rochosa que se encontra na ilha de Gozo. Durante séculos sofreu erosão provocada pela água e pelo vento.

Eu e minhas filhas com A Janela Azul ao fundo.


Navegamos para apreciar A Janela Azul pelo outro lado, ou seja, de barco.

Entramos por esta abertura na rocha e saímos do outro lado. Veja o percurso transpondo a caverna


Veja os corais que ficam presos nas rochas quando a maré está baixa

Saímos do outro lado navegando pelo Mar Mediterrâneo

Cá estamos do outro lado da Janela Azul


Maravilhosa esta parede rochosa

De volta a terra firme pegamos o ônibus e fomos conhecer a parte terrestre da Ilha de Gozo

Basílica Tá Pinu – Lugar oficial de perigrinação





Templos Megalíticos Pré-históricos – dos mais antigos do Mundo.

Este monumento todo banhado a ouro foi construído em homenagem às lavadeiras da cidade que vinham até este local para lavar as roupas uma vez que a água era límpida e transparente.


As construções seguem as características do país - construções em pedra


Topografia da região e sua característica pedregosa.


Saímos de Gozo e rumamos para a capital de Malta - Valletta.
VALLETTA - é a capital de Malta (a ilha próxima vista de Malta). É um dos lugares do mundo considerado pela UNESCO como patrimônio mundial da humanidade.

Fonte de Triton localizada bem na entrada da cidade

Valletta e sua decoração de Natal na rua principal


Praça

Nesta rua está a casa que  Napoleão Bonaparte viveu quando invadiu Malta em 1798.

Esta é a fachada da casa onde Napoleão Bonaparte ficou.

MInha filha caçula não resistiu e entrou na guarita dos policiais



O Museu do "Alto Ao Barrakka Gardens". Como sabemos Valletta foi invadida inúmeras vezes, por esta razão os jardins de Barrakka se tornou na época um lugar privilegiado de onde os cavaleiros tinham uma visão ampla dos navios que, por ventura, chegassem. Muitos eram recebidos com balas de canhão que ainda são conservados.

Ao fundo do Barrakkas Gardens podemos apreciar o monumento que retrata toda a garra e força do povo maltês diante de tantas lutas e tantas invasões.

Estes arcos integram o Barrakkas Gardens e foram construídos no século XVIII para permitirem a passagem dos cavaleiros da Ordem de St. John, que eram os defensores malteses que protegiam sua capital Valletta dos inúmeros ataques. Aqui do alto podemos avistar o porto de Valletta que é um dos maiores portos naturais do mundo.

Estas bicicletas ornamentas estão espalhadas por várias cidades de Malta, inclusive aqui na capital - Valletta
Outra curiosidade é a quantidade de gatos que existe aqui no local. Todos muito mansos e muito gordos, pois são muito bem tratados.

Não há como estar em Valletta e não ir comer no Café Cordina, famoso por toda Malta por seus doces deliciosos e sua tradicional comida mediterrânea com muito azeite e muita alcaparra acompanhados de ótimo vinho.

Para finalizar comemos o famoso bolo de chocolate com creme maltês. É dos deuses!

Brincamos muito com as cabines telefônicas de influência britânica que estão espalhadas por toda a capital.




A rua do comércio em Valleta estava toda ornamentada para o Natal. As lojas já estavam fechando quando chegamos, mas ainda conseguimos comprar algumas lembrancinhas.
Românticas floriculturas na praça


Uma bela Árvore de Natal construída com vidros coloridos enfeitava o centro comercial.

Estávamos numa das lojas vendo lembrancinhas quando escutei o som da gaita-de-fole tocando o hino da escócia. Saí correndo e consegui registrar o momento.
As gaitas-de-fole me são muito significativas pois quando estudava em Santos no Colégio "Coração de Maria" integrei a banda da escola e aprendi a tocar gaita-de-fole com os Fuzileiros Navais da Marinha de Santos. Foi muito bom relembrar este momento tão significativo da minha vida.


No dia seguinte, bem cedo, pegamos a lancha e partimos rumo à Lagoa Azul

"Sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura" (Fernando Pessoa)


"Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto" - Vinícus de Moraes

Esta é a lancha que nos levou até a Lagoa Azul.
Veja a minha sombra na areia quando fui bater a foto :)


"Não fales. Não me expliques o presente pois é tudo demasiado". (Cecília Meireles)

Após este passeio maravilhoso é hora de partir.
Pegamos nossas malas e fomos para o aeroporto. Nossa! Quanta mala!
Aguarde nossa próxima postagem que será sobre as maravilhas que existem em Roma